Background
Doutor Allister Foster, a única esperança de uma cura?







O cientista Allister Foster, conhecido como um dos maiores virologistas do mundo,  fora chamado pelo exército americano a fim de trabalhar em um projeto confidencial . Projeto que seria uma nova arma biológica para caso a terceira guerra mundial viesse a tona. Allister com seus 32 anos já trabalhara duas vezes para o  exército americano, essa seria a terceira e última vez.  Apesar de seu conhecimento amplo, o homem queria passar mais tempo com sua família ,  Mary Parker Foster, Allyssa Foster e seu filho adotivo, Dylan Foster.  Com  o dinheiro adquirido por seu conhecimento, Allister havia comprado uma mansão em  Oklahoma e assim vivia uma vida boa lá.  Até que o exército solicitara seus auxílios, do qual seria pela ultima vez. O projeto seria feito em uma base nos arredores  de  Utah,  aos pés de uma montanha em um lugar remoto. O cientista alugou uma casa em Denver  a fim de sua família ficar por lá, uma cidade mais próxima de seu trabalho.   A ideia do projeto o assustara de inicio,  mas não tinha escolha a não ser dar o que o exército americano queria. Foi quando as coisas foram acontecendo,  o caos surgiu fazendo o mesmo se questionar se fora o vírus que criara que fugira.  Ou se outra base de pesquisa do mesmo  vírus, tivesse vazado a infestação, pois o que tudo indica, existiam uma base dessas em cada país .  Allister queria sair da base e ir buscar sua família, mas foi impedido pelo exército americano, a vida do doutor Allister era mais importante, com isso o exército dissera que um grupo de resgate iria buscar sua família e leva-los para uma base segura.  O problema é que até então, não existia base segura, e que a maioria das organizações estavam caindo.  Preso na base, o tempo fora passando e Allister compreendera que a família já deveria estar morta.  A base que fora antes controlada pelo governo, agora era controlada por milicianos sobreviventes , o mais recente era "O governador" ,  do qual insiste em usar o pingo de  gasolina que restara, para ligar seus geradores e fazer o pobre Allister a criar uma cura... Cura da qual não existe.


Joseph Walter Greenhill, filho de Welby Greenhill, e Lucia Scotland Greenhill,, nasceu em uma manhã nublada e chuvosa do outono londrino. Viveu pouco em Londres, na verdade, nem se lembra como era Londres quando saiu de lá, muito menos da Inglaterra, pois com 2 anos, teve que se mudar junto com seus pais para a "tão gloriosa" América. Welby, seu pai, um neurocirurgião renomado em toda a Inglaterra, teve um convite de trabalho perfeito em Nova York em um grande hospital particular. Após aceitar tal convite,  junto com sua mulher e filho, pegaram todas suas tralhas, se enfiaram em um avião, e se mandaram para Nova York.

Cresceu em Nova York muito feliz, apesar de ver seus parentes ingleses apenas uma vez por ano. Sempre teve todo o carinho necessário dos pais e, apesar de Welby ser um tanto quando ausente por causa do trabalho, Lucia sempre estava ali para ele, pois, com o gigantesco salário que Welby ganhava, não era necessário ela trabalhar, assim, ficando no grande apartamento em que moravam.

Apesar de ser um tanto quanto inteligente para idade, Joseph teve uma adolescência um tanto quanto normal. Sempre tirava notas acima de média, porém, como todo adolescente, sempre se metia em algumas confusões, alguns rolos com garotas aqui e ali, nada muito impressionante e difícil de lidar. Lucia e Welby sempre apoiaram o filho, porém, para a surpresa dos pais, escolheu entrar para a escola de medicina logo que acabou o colegial. Não queria ser algo específico como o pai, um neurocirurgião, queria ajudar os outros com seu conhecimento, ajudar a população em geral.

Depois de meses estudando para fazer uma bateria de testes, conseguiu entrar para tão aclamada Universidade George Washington de Medicina. Com todas suas bagagens, saiu de Nova York, e foi morar em Washington em um centro estudantil. Estaria mentindo se a falasse que a faculdade era fácil. Joseph derrapou em várias disciplinas logo de cara, e pensou 10 vezes em desistir, mas o sorriso que seus pais deram quando ele falou que iria cursar medicina não o deixou sair dali. Estudou, estudou e estudou. A faculdade durou 5 anos, e Joseph quase reprovou no ultimo semestre do curso, porém, com alguma ajuda ali e aqui, conseguiu passar. Começou a trabalhar no Hospital Universitário de D.C. como Clínico Geral. Analisava dezenas de pacientes por dias, e os mandava para os especialistas nos problemas que eles tinham, a não ser quando era uma simples gripe, ou dor de barriga. Viu que aquilo não era pra ele, não queria tratar de gripe e dor de barriga, foi então que logo procurou uma especialização. Depois de meses tentando escolher uma, preferiu optar por Cirurgia Geral, por que, diferente do pai dele, que era "apenas" neurocirurgião, queria tratar de todos os problemas. Depois de um longo e cansativo ano de cursos extras e muito estudo, já tinha seu diploma como cirurgião, e logo voltou a trabalhar no Hospital Universitário como cirurgião. Fez centenas de cirurgias em poucos meses, o que lhe garantiu muita experiência, e um renome um tanto quanto alto dentro do hospital e da cidade.

O tempo foi passando, comprou uma casa simples em D.C e de tempos em tempos voltava para Nova York para visitar seus pais. Alguns anos se passaram e Joseph, com o tempo, foi se "enjoando" de fazer cirurgias. Era um trabalho cansativo, que ocupava muito seu tempo. Então, depois de negar vários pedidos para ficar, conseguiu se livrar do cargo de cirurgião, voltando a estudar. Entrou na especialização de Infectologia, algo ainda "novo" que estava ganhando espaço na medicina. Depois de poucos meses de especialização, e de um trabalho tranquilo de aprendizado - Joseph falava isso pois já tinha se acostumado a estudar para tais coisas - conseguiu se especializar. Como já haviam infectólogos nos principais hospitais de Washington, teve de procurar uma nova área, e fez alguns baterias de testes para trabalhar em laboratórios do Governo como infectólogo... Passou, com algumas dificuldades, mas passou. Lá, há 3 ou 4 anos, trabalha como Infectólogo em laboratórios criando vacinas e analisando vírus e bactérias dentro dos laboratórios.



Joseph morreu  perto do final do Season 1 ao se arriscar para salvar a vida de Juliet em uma estrada infestada de andarilhos. Sua ação levou lágrimas a face de todo o grupo.


Marko, um jovem marcado por tragédias.
Ter um pai presidiário era o maior peso de que um garoto de 12  poderia suportar.  Era sempre isso que as pessoas usavam para ofende-lo, apesar de fingir não se importar, Marko sabia que lá no fundo eles estavam certos. O pai era um delinquente, um assassino.  Mesmo que o crime fora explicado, vingança pela morte da irmã que nunca conhecera, a justiça declarou que o pai era um criminoso e todo criminoso é tratado com desprezo, não só eles como seus filhos. O fato de ter um pai preso ocasionou em dificuldades para se relacionar com seus amigos na escola, os pais dos outros não queriam ver seu filho fazendo amizades com o pai de um assassino. A infância de Marko fora um episodio do qual ele queria esquecer. Talvez a melhor época foi seus 13 anos, o pai já havia saído da prisão, não era preciso ter seu tio tentando ensina-lo a pescar ou dando conselhos. Não seria preciso ir naquele lugar sujo, ir naquela prisão, agora o pai estava em casa, a mãe estava feliz, aquela fora uma época boa... Pena que durara somente um ano. Quando completou seus 14 anos pode sentir que as coisas iriam melhorar, estava errado, a infecção surgiu mudando tudo, levando suas paqueras, seus vizinhos, seus amigos ... Levando sua mãe .  Não conseguia entender qual era o motivo de sua vida miserável,  uma infância longe do pai  e agora a vida inteira longe da mãe. Porque Deus brincava tanto com seus sentimentos ?  Apesar de tantos problemas e realidades amargas, o jovem se manteve de pé pelo seu pai. Ele irá até o fim do mundo para ajuda-lo, ele só espera que as coisas melhorem, pois se não houver melhoras , não haverá motivos para viver. Agora com 16 anos tudo era uma questão de lutar até o fim ou morrer tentando.


Morreu sendo mordido em uma fuga a noite ao lado do pai. Brian teve que atirar ao pedido de Marko, pois esse temia se tornar em um Walker.
Jeremy Lincoln, mais conhecido como "O profeta"





Jeremy Lincoln,  mais conhecido como "O profeta" nem sempre foi um ser frio. No passado possuía uma família da qual ele se importava, pai e mãe eram tudo em sua vida, era o tipo de garoto que deis de pequeno queria servir as forças armadas. Há quem diga que o homem serviu ao exército americano e  ainda lutara na guerra do vietnã. Seja como for,  as guerras deixaram sequelas terríveis, sua conquista foi somente perdas, uma delas foi sua casa e sua família. Sem ter para onde ir acabou nas ruas, virando um mendigo de Ohio. Foi nessa época que conheceu Tiago Turner, um professor de Hardware de Ohio.  Tiago era a única pessoa que conversava com ele, o apelido "Profeta" fora batizado pelos vizinhos devido sua barba suja e espessa, Jeremy não se importava, apenas queria que as pessoas pelo menos olhasse para ele.  Quando os mortos começaram a atacar os vivos, o velho não se assustou muito, para ele o mundo já era mesquinho, cheio de pessoas frias e egoístas. Um lado dele amou saber que todos estariam nas ruas, sem lar, seriam como ele,  mendigos de uma nova era. Mas agora ele seria mais experiente do que os estudiosos donos de empresas, ele sabia se virar, lutou na guerra do vietnã, estava velho, mas ainda sabia se virar. Ele sabia como sobreviver fora de um teto, dormia nas ruas e já acostumara com a chuva e o frio ... Sobreviver para ele seria apenas continuar vivendo em seu mundo que já não era novidade... Os mortos só eram um detalhe a mais.
Tiago Turner, um nerd ligado a informática não sobrevive muito tempo no novo mundo.


Nascido e criado na Flórida até seus 16 anos, Tiago nunca fora um garoto sociável e bem sucedido. Seus pais queriam um filho jogador de futebol americano, mas  Tiago só tinha visão para seus jogos de vídeo game e qualquer coisa menos perigosa. Rejeitado pelo pai e ainda amado pela mãe, o garoto passava  a maior parte das vezes suportando as brigas de sua casa. O motivo delas:  ele.  Na escola sempre fora alvo de Bullying, era sempre os mesmos valentões, pelo menos a fisionomia era mesma, o que mudava eram as escolas. As garotas da qual gostava se afastavam, nenhuma queria ficar ao lado do mais zoado, do mais nerd, do mais fraco da turma.  Aos 17 anos seus pais resolveram se mudar para Minnesota, pelo menos nessa nova cidade o garoto pode tentar criar sua nova fama. Tentou ser descontraído, adotou um visual punk, ouvia rock  e fumava maconha, ai sim ele era notado, foi preso duas vezes por se meter em encrencas, e agora seus pais brigavam não por ele ser patético e sim por ele ter deixado de ser um garoto certinho, para virar um marginal. Mas Tiago não se importava, estava comendo Tracy da rua A e ainda saia com a galera mais popular do bairro,  aqueles gostos de antes eram passado, por mais que a nova máscara fosse somente uma máscara.  A história poderia ter seguido em uma mentira se não fosse o acidente de carro que matara seu pai. Ao se ver apenas com a mãe, Tiago precisou largar a vida rebelde e se dedicar em por o pão de cada dia na mesa. Voltou a estudar e se formou.  Quando alcançou certa idade se mudou para Ohio, viver em um prédio próximo de seu trabalho, deixando a mãe em Mine, mas ainda visitando ela quando podia. Quando os mortos voltaram a vida, Tiago se viu em um mundo onde era preciso ser de volta o garoto punk para sobreviver.

Tiago morreu ao ser ferido por uma armadilha de urso ao ir buscar água em um riacho. Levy , seu amigo, tentou salva-lo dos ferimentos. No fim, Tiago morrera devido a uma infecção e se tornara em um Walker, recebendo uma bala de Levy.


Não tenho muito a contar. Ou melhor, tenho, mas não gosto de falar sobre minha vida. Irei fazer o máximo para sintetizar as coisas.

     Sou filho de um (ex) milionário, Ernest Irongate, e de minha mãe, que prefiro não falar muito sobre, pois a mesma morreu durante meu parto. Na época, minha família tocava uma empresa que dominava várias minas, dos mais diferentes minérios. Era uma empresa próspera, multinacional. Meus familiares, na época, tinham orgulho de mostrar seus sobrenomes, pois a empresa levava o nome de “Irongate”.   

     Quando nasci, em 1973, tudo estava em seu ápice. Guerra Fria, conflitos no oriente, ou seja, armas. Meu pai vendia minérios que pareciam ser infinitos para todos os cantos do mundo. Nesse meio tempo, eu cresci e estudei com a idéia de fazer faculdade de administração para tocar o negócio da família... E foi de fato o que eu fiz. Porém, o estudo, a ausência e ao mesmo tempo, rigorosidade de meu pai, me fizeram criar um mundo só meu. Ia para a escola e voltava a estudar, ia para escola e voltar a estudar ainda mais. Tive poucos colegas, não ouso chamá-los de amigos, pois nunca foram. Esses colegas há muito tempo já foram esquecidos, deixados para trás. Mas, esquecendo tudo isso, estudei muito! Me formei em administração aos 22 anos, e logo em seguida já engatei a faculdade de direito. Enquanto lidava com um cargo menor na empresa, as guerras começaram a acabar, e a União Soviética já havia quebrado... E com isso, as ações da empresa começaram a cair.    

     Por fim, quando terminei a faculdade de direito, a empresa faliu. Minha família por fim ficou pobre, e bom...  Meu pai não agüentou e acabou enfiando um dos minérios que ele vendia, na cabeça.   

     Prefiro esquecer essas coisas. Parece que minhas emoções criam um grande escudo, evitando o sofrimento desses acontecimentos. Eu também, não penso muito, ignorando-os, pensando que vim sozinho a esse mundo. Mas, enfim... Com o pouco dinheiro que me sobrou, comprei um carro e um apartamento. Prestei um concurso para a polícia e passei. Fiquei cerca de 3 anos na polícia. Perdi e ganhei casos. Fui campeão em tiro com pistolas durante 2 anos seguidos. E por fim, aquilo me encheu o saco. Não havia mais por que ficar preso em algo que eu não gostava. Meu pai, nem minha família estavam ali para me segurar.    

     Com o dinheiro que juntei durante esses três anos, fiz algo que sempre amei, mas nunca pude fazer: Faculdade de História. Após anos estudando, comecei novamente a trabalhar como professor com meus 31 anos. É estranho ser inexperiente em algum trabalho com 31 anos... Mas enfim, descobri que era o que eu realmente gostava. Sempre fui muito sozinho, solitário e aquele ambiente de adolescentes, crianças e outros adultos, me acolheu como um velho amigo... E espero que continue assim por um bom tempo.

Hank morreu após um tiroteio em um casa de uma cidade de Utah. Uma horda atacou a residencia e ele teve que fugir pela janela, devido a tempestade que caia, ele acabou se desequilibrando e se chocando ao chão. Um vez ao chão, fora devorado vivo.
Brian Young ao saber da realidade do mundo
“Eu tentei fazer as coisas da maneira certa... Eles destruíram evidência, intimidaram pessoas, pediram favores... E não se importaram com o que eu estava passando. Eles tiraram minha filha e eu queria que eles sentissem o que eu senti Você não sabe como é... A raiva... Ela toma conta de você Você tenta deixar ela para lá Eu rezei por isso Mas ela lhe consome... É tudo que há Não há paz É apenas barulho, como estática Constante e alto Você não consegue comer Você não consegue dormir Você não consegue olhar no rosto de outras crianças Você sente que seu interior está em chamas Você deixa de viver Ela era tudo pra mim.” Confissão de Brian Young, depois que foi comprovada sua participação no assassinato de Meredith e Lucian Smith.
  Brian nasceu e cresceu em uma pequena fazenda na área rural de um lugar que já era no fim do mundo por si só: Plymouth, Minnesota, seus pais (Marko e Emma Jung) haviam sido caçados pelo partido nazista alemão por serem contra suas políticas e fugiram e se tomaram como refúgio aquela que era uma cidade famosa por ser um dos melhores lugares para se morar do país. Dessa união nasceram Brian e Michael Young, dois nomes propositalmente americanos. Foi uma infância tradicional e tranquila, boa parte dela aconteceu na área rural da cidade, mas seus pais providenciaram que os garotos tivessem acesso à educação e graças a isso foram para escola, como quaisquer crianças. Brian era o irmão mais velho e logo havia uma maior carga de responsabilidades atribuídas ao mesmo, assim como liberdade, enquanto Michael era o típico garoto que recebia superproteção e mimo, capaz de manipular a família inteira com um pouco de esforço. Desde criança Brian sempre teve uma amiga muito próxima, o nome dela era Carmen, filha de boias-frias que trabalhavam em uma fazenda vizinha, a fazenda dos Smith. Garota de cabelos negros e volumosos, olhos castanho-claros e sardas no rosto, sempre muito gentil, amável e inocente, era muito pobre de família complicada, seu pai era uma alcoólatra e sua mãe totalmente submissa ao pai. Ela encontrava na fazenda dos Young um pouco de conforto e uma maneira de fugir da realidade que era sua vida. Quando tinha cerca de 10 anos de idade a mãe da mesma surtou e depois de levar uma surra de seu marido pegou uma espingarda e matou ao mesmo e então à ela própria, desde então Carmen passou a morar na fazenda dos Young. Essa amizade, entretanto, foi ficando mais forte entre os dois e quando atingiram a adolescência se tornaram amantes, jovens e ingênuos a garota acabou grávida precocemente, aos 16 anos e eles se casaram. Dessa união nasceu a pequena Jean, uma garota com os olhos do pai e as sardas e os cabelos da mãe, aquele era o mundo deles e tudo que eles planejavam era erguer uma nova família ali mesmo naquela fazenda.

Jean já tinha 5 anos de idade, Marko e Emma estavam aposentados, Michael havia ingressado no exército dos Estados Unidos (mesmo contra a vontade do restante da família) e Brian trabalhava cuidando dos negócios da família durante o dia e freqüentava uma universidade de Engenharia Agrícola à noite enquanto Carmen apenas ajudava na fazenda como podia e cuidava da filha do casal já esperando pelo próximo filho que gerava, estava no terceiro mês de gestação. Era uma rotina puxada, mas as coisas iam bem e seguiam seu curso natural, não havia nada melhor do que passar um dia de inferno e no fim, à noite, ter uma pequena pentelha para brincar com seu pé... Brian não tinha realmente nada do que reclamar...
    Os Smith tinham uma criança: uma filha chamada Lemina que parecia na verdade mais um garoto sendo muito parecida com o pai, ela era amiga de Jean e costumavam brincar depois da aula. Naquele dia foram brincar na casa de Lemina, a brincadeira era simples, iriam brincar que eram caçadoras em busca de um coelho. Infelizmente a pequena garotinha Smith decidiu tornar a brincadeira mais realista quando pegou o rifle do pai, inocente sobre seus perigos, a consequência foi que Jean era o coelho e foi abatida.
    Os Smith se desesperaram quando descobriram o que havia acontecido, não queriam que sua filha fosse enviada para um sanatório ou um lugar de delinquentes ou passasse anos em avaliação psiquiátrica e nesse desespero decidiram fingir que nada havia acontecido. Eles eliminaram as evidências e afundaram o corpo e a arma em um pântano próximo á fazenda. Quando Carmen veio buscar Jean para o almoço eles alegaram que ela não havia ido para lá.
    Durante as primeiras semanas a polícia participou ativamente nas buscas de Jean, primeiramente vasculhando as florestas da redondeza, depois fazendo cartazes e propagandas de crianças procuradas na cidade, procurando nos hospitais e nas ruas, entretanto depois que as primeiras semanas haviam se passado pouco a pouco foram convencendo a família de que agora Jean era uma criança perdida e que haveria poucas chances de encontrá-la. Isso foi realmente terrível para Brian, mas foi muito mais forte em Carmen, ela quase não tinha forças para fazer nada em puro desespero.
    Brian desconfiava que havia sido os Smith, que eles sabiam onde estava sua filha, ele contratou um detetive particular para investigar o que havia acontecido, o resultado foi o previsível: ele não descobriu nada, mas todo o material que ele coletou e acabou nas mãos da polícia foi destruído misteriosamente. Eventualmente Lucian Smith pediu para seu pai, um barão nas redondezas, para cuidar do detetive intrometido, ele foi intimidado e chantageado e acabou abandonando o caso.
    Carmen agora vivia alcoolizada ou dopada em comprimidos, Brian não conseguia se concentrar nas suas atividades e estava prestes a ser reprovado em várias disciplinas, seu mundo havia desabado e nada de descobrirem nada sobre Jean. Certa noite o casal estava bêbado... Carmen chorou e rogou pragas e disse que tinha certeza que os Smith haviam matado sua filha. Ele não aguentava mais aquilo, simplesmente não suportava mais aquela situação e no cair da noite os dois pegaram dois rifles de caça e seguiram para a residência dos Smith, arrombaram a porta da casa e encontraram os dois na cama.
    O que aconteceu em seguida foi que Meredith tentou acalmá-los, mas a culpa em Lucian era maior que a razão, depois que viram o desespero dos dois, a tristeza no rosto de Carmen... Ele não foi mais capaz de mentir e se confessou como autor o crime, quando isso aconteceu Brian disparou a arma até não ter mais cartuchos... Escondida ali, Lemina viu tudo. O barulho foi alto e despertaram os cachorros e os vizinhos, tudo que puderam fazer foi fugir antes de curiosos chegarem ao recinto. A polícia investigou um pouco a situação, não precisaram de muito para descobrir que a arma que matou a família Smith pertencia aos Young, assim como a filha do casal dissera que foi ele.
    Só restou a Brian proteger sua família, proteger Carmen e a criança dos mesmos que ainda não havia nascido: ele confessou o crime e assumiu total responsabilidade por ele, Carmen nunca foi sequer associada como cúmplice e por alguma razão Lemina também não a mencionou. Seu julgamento foi simples e ele foi condenado a 10 anos de cadeia por homicídio, normalmente seria muito mais tempo, mas as circunstâncias foram mitigadas depois que o corpo de Jean foi encontrado no pântano próximo da família dos Smith.

Os treze anos que viriam em seguida seriam um verdadeiro inferno para Brian. Logo cedo ele aprendeu que a vida na prisão não era uma questão de absolvição ou pagar por seus crimes e repensar sobre seus atos, mas sim uma questão de sobrevivência. Ele teve a sorte de ter um velho senhor como companheiro de sela chamado Alfred, ele era um homem de cabelos outrora loiros, bastante robusto e de olhos castanhos claros, cumpria sentença de 40 anos depois de ter matado a família inteira de um homem que atropelara sua esposa.
Ele o explicou como as coisas funcionavam na cadeia, não era uma organização de gangues ou nada similar: era quase tudo sobre raça. Havia os hispânicos, os sulistas, os negros, os asiáticos, os do pacífico, os arianos, os homossexuais e obviamente os policiais (que provavelmente eram os piores)... Não adiantava tentar entender quem era quem, quem estava aliado com quem, mas todos odiavam uns aos outros, todos o odiavam e apenas uma verdade era absoluta: Estavam sempre em guerra. Ele deixou bem claro que algum deles tentaria recrutá-lo, fazê-lo movimentar drogas, “furar” quem eles não gostassem, que ele deveria prestar atenção em quem dava as ordens e que se ele não cuidasse de algum negócio ele iria se tornar um negócio. De início Brian tentou se mantiver neutro, mas aquela simplesmente não era uma opção, depois de ser espancado várias vezes e estuprado pelos viados ele teve que se juntar aos únicos que pareciam propensos a aceitá-lo através do intermédio de Alfred: os arianos.
Eles eram em sua maioria os filhos da puta que seus pais tanto horrorizavam, mas ele não tinha outra opção ou sabia que acabaria morto. Em paralelo a isso, seu irmão Michael assumiu as rédeas da família, Carmen foi enviada para reabilitação e alguns meses depois havia ganhado uma nova razão para continuar batalhando por cada dia: o filho do casal recebeu o nome de Marko em homenagem ao avô... Eles nunca pararam de visitá-lo na cadeia e infelizmente tiveram que acompanhar de perto a transformação do mesmo.
Essa transformação se deu de modo discreto, mas era inevitável, ele tinha que sobreviver para poder fazer parte da vida de seu filho, mesmo que perdesse parte dela. Marko se tornou sua maior luz de esperança naquelas terríveis trevas. Na cadeia não havia poesia, apenas verdade: a cadeia insensibiliza uma pessoa. A maioria dos conflitos dos Arianos terminava em corpo-a-corpo, normalmente com armas brancas ou no soco mesmo... Ali dentro Brian teve que fazer coisas que ela jamais se imaginaria fazer, teve que aprender a se defender e a atacar, se tornou perito em armas brancas, aprendeu a barganhar e a matar se necessário, mas ela também o forçou a ver o que era mais importante: Família e lealdade. Ele aprendeu que cada indivíduo era único, que ele era único, ele aprendeu a abraçar o que ele era e o que ele havia se tornado: Um criminoso... E ele amadureceu e se tornou mais forte com isso. Depois de oito anos naquele lugar não havia mais vestígio da alma inocente da pessoa que ele havia sido um dia, Brian entrou um homem inocente e saiu um criminoso e um assassino.
Os constantes conflitos que se meteu acabaram adicionando três anos na sua estadia naquela prisão maldita que com certeza seriam muito mais se não tivesse os Arianos abafando tudo que ele fazia e colocando a culpa em raças rivais. Por incontáveis vezes ele teve certeza de que morreria e em várias ele quase morreu, 13 anos de cadeia o deixaram várias marcas no corpo e uma tatuagem de supremacia ariana. Seus pais não sobreviveram isso tudo, com quatro anos de prisão Emma teve um ataque de coração fulminante, Marko durou outros cinco anos antes de perder a vida para um AVC, Brian não teve muita oportunidade de lamentar as perdas, demonstrar fraqueza naquele lugar poderia significar sua morte, mas finalmente 13 anos haviam se passado e sua liberdade estava em seu alcance.

Voltar para casa foi uma experiência aterrorizante para Brian... Aquelas muralhas que o mantinham presos eram engraçadas, de início ele as odiava, depois se acostumara com elas. Depois de passar tanto tempo lá dentro havia passado a depender delas, seu maior e mais verdadeiro medo não era sair dali, entretanto, mas encarar seu filho e descobrir o quanto não conhecia nada sobre ele e descobrir que era um péssimo pai e um péssimo modelo de pai, curiosamente seu maior medo era alguém que havia sido sua esperança por todo aquele tempo. Ele obviamente havia tido visitas de Marko enquanto estava preso e Carmen o contava tudo sobre ele, mas era diferente.
Foi certamente uma experiência única voltar para casa depois de tanto tempo, se deitar na mesma cama que Carmen, beber leite fresco no café da manhã que havia sido recém tirado de uma vaca, as primeiras tentativas de estabelecer um elo com Marko foram falhas, eles interagiam um com o outro como se fossem adultos distantes, de modo frio, depois de tanto tempo Brian não sabia mais expressar seus sentimentos, não sabia o que era uma cama confortável ou estar em segurança, aquilo tudo era quase alienígena para ele.
Foi apenas quando os rumores sobre uma doença de raiva em humanos começaram a se alastrar que eles começaram a criar algum laço. Michael os alertou que era realmente uma situação extremamente séria e severa depois que recebeu ordens para reingressar no exército... Foi nesse momento em que os dois começaram a trabalhar em prol de uma meta: Fortalecer as defesas da fazenda dobrando a madeira nas cercas e limitando sua área. Foi um trabalho cansativo, mas os permitiu se conhecerem finalmente um pouco, Brian descobriu que o garoto era bom em lógica e em matemática e que queria se tornar um professor um dia, descobriu que ele estava apaixonado por uma garota, mas ela não parecia corresponder o sentimento, que ele praticava parkour como esporte, gostava de jogos virtuais, de computação e ele até mesmo ensinou para seu pai alguma coisa de computação, que foi certamente uma experiência engraçada. Eles deixaram alguns dos fazendeiros e trabalhadores próximos usarem a fazenda como refúgio, assim poderiam ajudar com a colheita... Infelizmente foi nesse aspecto que erraram.
Com a fazenda auto suficiente e uma política de não chamar muito a atenção conseguiram se mantiver ali em paz por um bom tempo e com uma inesperada harmonia com os hóspedes (Os Patel e os Williams), infelizmente não tiveram mais notícias de Michael depois que foi convocado para o exército, mas escolheram alimentar a esperança de que estavam bem. Infelizmente havia o inconveniente de que o poço ficava fora da propriedade e logo eventualmente tiveram que entender o novo mundo onde se encontravam. De início foi um grande choque para todos, especialmente o fato de que Brian era capaz de eliminá-los sem demonstrar ressentimento, mas quando os irmãos Patel morreram para uma emboscada de caminhantes enquanto pescavam passaram a aceitar o que infelizmente agora era um fato: Que precisavam matar ou morrer lá fora. Um dos filhos da senhora Williams era asmático e todas as vezes que tentaram se aproximar das farmácias na vizinhança serviu apenas para entenderem a severidade da situação na qual se encontravam: Pessoas que devoravam pessoas, não havia como conseguir os remédios que o garoto precisava sem passarem por dezenas deles, certo dia ele dormiu e não acordou... Mas se ergueu.
O fato de que não sabiam que qualquer pessoa que morresse se transformaria numa daquelas criaturas foi o maior erro deles, os Williams foram massacrados e os gritos chamaram a atenção de Carmen e dos Patel restantes, que foram as vítimas seguintes. Brian e Marko estavam caçando animais na floresta próxima, quando voltaram á residência já era tarde demais. A senhora Patel havia sido mordida e tentando fugir em seu veículo derrubou parte das defesas da fazenda, o lugar estava inundado e ainda assim eles adentraram até terem a certeza de que Carmen estava morta... Quando isso aconteceu Brian teve que carregar seu filho á força para longe dali depois de prendê-la em um cômodo.
Desde então eles passaram a viver dia após o outro e o inferno que havia sido a prisão se expandiu para uma prisão sem barreiras, o mundo não havia se tornado algo muito diferente do que era lá dentro como um prisioneiro: cada um queria um pedaço dele. Talvez tenha sido por isso que pai e filho duraram tanto tempo, nunca conseguindo se estabelecer em grupos por muito tempo e preferindo a segurança em pequenos números e em sempre estar em movimento eles continuam vagando nos Estados Unidos, em busca de um lugar onde possam acreditar estarem em segurança. Brian alimenta a esperança de encontrar seu irmão Michael, embora saiba que as chances disso acontecer sejam ínfimas, é por essa razão que ele está em Nevada, pois foi para lá que o enviaram. Apesar de tudo, Brian e Marko ainda são em muitos aspectos estranhos, mas a sobrevivência os aproximou bastante.

Observações do Narrador:

 Sem observações por enquanto...



Atenção: Toda história é de autoria do dono do personagem.
 
 
 
 
 


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   Ainda consigo lembrar de como tudo era antes da epidemia, alguns poderiam dizer que eu era um vagabundo mas só quem sentia a sensação de ter centenas de pessoas te querendo por noite sabia que mesmo recebendo pouco era um emprego muito bom.. Além de ser divertido, música, luzes, bebidas eram apenas alguns dos privilégios que se tinha quando se trabalhava dançando na noite. Mas ai tudo aconteceu, começou como uma doença e agora domina todo o país até onde se sabe. Algumas pessoas logo começaram a formar grupos buscando sobreviver e eu fui uma delas, quando não se tem muitos talentos que ajudem na sobrevivência não se tem escolha. O primeiro grupo que participei era bem próximo, colegas de trabalho, amigos.. Um acampamento gigante no meio da floresta, mas o acampamento era muito grande e logo chamou atenção e os pequenos ataques se tornaram frequentes até que fomos pegos por um grupo maior daquelas coisas, não sabíamos como chamar naquela época mas isso não importava o importante foi que também descobrimos que seguranças de boates no geral não são tão bem treinados quanto parecem, pelo menos não contra um grupo de monstros que não tem senso de auto preservação e que só pensam em ingerir carne. Felizmente sobrevivi mas o grupo já era, os poucos sobreviventes se perderam um dos outros e eu tive que vagar sozinho por um bom tempo, felizmente depois de certo tempo nesse acampamento quase todos aprenderam a pelo menos como acender uma fogueira, o que foi bom para que eu não morresse de frio no meio da noite. Logo encontrei outro grupo que dessa vez foi devastado não pelos zumbis, mas por outro grupo maior que precisava de suprimentos, o inúteis foram descartados mas com sorte eu consegui sobreviver graças a meu tipo físico, pra alguns tipos de trabalho eu seria útil, nesse grupo me aperfeiçoei um pouco mais, aprendi a atirar e até consegui uma arma mas os suprimentos começaram a ficar escassos e eles decidiram atacar outro grupo, foi ai que eu fugi. Grupos não eram uma boa escolha no geral, era o que eu pensava até me unir a um outro, bem mais organizado e nesse eu sobrevivi por mais tempo que os anteriores juntos mas eles sempre nos acham. Agora eu vago sozinho, explorando áreas residenciais com uma arma com só uma munição apenas pensando em sobreviver um dia a mais até que todo esse pesadelo acabe. "



Observação do Narrador:

  Sem observação por enquanto...








Atenção:  A historia do personagem é de autoria do jogador referente.
Hills, uma mulher durona.



Susan Smiths, conhecida como Hills, era uma mulher de 25 anos  que  servia a policia de Denver, marcada por ser durona. Hills começou sua vida  de adrenalina com 17 anos, sempre gostou de escalar montanhas e qualquer outro esporte arriscado de mais para uma garota de sua idade. Quando completou 21 anos, conseguiu entrar para policia militar de Denver. Sua família sempre a apoiara em suas decisões, apesar de torcerem para  que ela se casasse, a jovem nunca se importou em se prender a um homem. Até que o mundo tornara-se um caos forte de mais para se controlar, Hills tentara ajudar as pessoas, mas a situação ficou fora de controle . O CCD caiu junto com o exército americano, não ouve auxilo de outros países, a ameaça estava presente no mundo todo.  Resistindo até a última gota, a mulher manteve sua família a salvo, até que um por um foi sendo pego e assim transformado.  No fim  Susan foi parar no condomínio, ali conseguiu se levantar e voltar a pegar em armas, dessa vez a serviço da Pastora.  Apesar de nunca acreditar que de fato aquele condomínio era protegido por Deus, o fato dos mortos não se aproximarem de lá, ajudara tanto ela como as outras pessoas a terem esperança de um reerguimento. Mas assim como lá fora as coisas saíram  controle. Dentro do condomínio aconteceu o mesmo,  a pastora estava maluca e era preciso mudar a situação atual. Aos poucos Hills foi convencendo a milícia local que a liderança estava maluca a uma fé cega, alguns acreditaram e esses a ajudaram em um plano arriscado, porém que dera certo.



Hills morreu no meio do Season 3, ao afundar uma de suas pernas na neve e ser mordida por um zumbi.
Com medo de se transformar, pediu para que Alex atirasse em sua cabeça.


Jack, servir ao Governador ?  Será que é o certo?
23 de Novembro de 1980 - 03h53min
-Atlanta, Centro.

Nossa historia começa no "Hospital R.Dowten”. Já era de madrugada na cidade de Atlanta, o hospital que naquela madrugada como muitas outras estava movimentada, a área da maternidade era como sempre a mais movimentada. Mais na sala 122 algo de especial ocorria, um milagre de Deus o nascimento de uma criança, pelo menos era oque foi dito aos pais John Malvon Makeine um dos maiores caçadores de Atlanta e Ashley Malvon Wilcon Makeine uma modelo que estava no auge de sua carreira. Os médicos já estavam prontos para o parto que tinha tudo para dar certo. 03h57min os médicos iniciaram o procedimento do parto, fazendo um parto normal, Ashley foi forte e sem problemas a primeira criança nasceu, John estava chorando e alegria assim como Ashley... Porém quando parecia que estava tudo bem e acabado, o medico chamado Kyle Mtigan percebeu que ainda havia algo ali, outro bebê, mas Ashley já estava sem forças... Então um sacrifício foi feito, Ashley usou toda a força que ela ainda tinha e assim a segunda criança nasceu, mas Ashley acabou por morrer.

John estava gravando todo o parto, provavelmente as ultimas lembranças de Ashley, as duas crianças teriam apenas um pai viveriam com esse fardo ate o fim de sua vida, John e Ashley já tinham combinado os nomes das crianças a primeira criança seria chamada Jack Malvon Wilcon e o segundo menino seria chamado Demian Makeine Wilcon... Uma madrugada que trouxe alegrias para a família de John e Ashley, mas também muitas tristezas.

23 de Novembro de 1981 - 20h15min
Atlanta, Leste.

Era o primeiro de muitos aniversários das duas crianças ele estavam felizes por a família estar reunida, ganharam muitos presentes, mas todos ali reunidos tinham ainda um grande sentimento de tristeza bem no fundo se seus corações, mas tinham que esquecer aquilo, John estava lidando muito bem com toda aquela situação que ocorria e ainda mais cuidar de dois filhos sozinho.

1984 a 1986:
Cidade de Atlanta

A vida daquela família quebrada pelo destino e escolhe de Deus, aquela família que vivia no leste de Atlanta a família Malvon, era composta de duas crianças e o pai eles tinham uma vida ótima viviam numa mansão a qual eles só viviam por persistência da falecida Ashley, Jack e John eram mais humildes já era de se ver mesmo quando Jack e Demian eram bebês, Demian queria comprar tudo, mas Jack só queria ficar com o pai e brincar. John fazia pequenos bicos como caçador apenas pela diversão tinha a ajuda da melhor amiga de Ashley ela o ajudava a cuidar dos filhos, John quase transou com ela umas 4 vezes,mas ele sempre lembrava de Ashley,John e Ashley já tinham se preparado para educar os filhos tinham reservado vagas em uma ótima escola de Atlanta e também vaga na melhorar faculdade de Atlanta.As crianças estavam crescendo rápido e John envelhecendo,ele sabia que tinha algo estranho acontecendo la fora e sabia que não queria viver para ver o que era.

15 de Janeiro de 1986
Atlanta, Centro

John ajeitava seus filhos para saírem iria ao centro da cidade a escola Martin Langton, a melhor escola de Atlanta, John pensou que a partir dali a vida das crianças iriam começar a melhorar, pois se esqueceriam do peso de perder a mãe... Teriam amigos, mas ocorreu totalmente ao contrario...

1988 a 1997:
Cidade de Atlanta

Desde que as crianças começaram a estudar as duas criaram rapidamente personalidades, Jack era muito sozinho, estudava muito e praticamente não tinha amigos, Demian era de fazer amigos e se tornou muito popular, Jack depois que chegava da escola começava a aprender a arte da caça e muitas outras coisas, Demian ficava na escola ate ela fechar. Demian roubou inúmeros amigos de Jack, o que fez o garoto mais velho viver na sombra do irmão, aos 10 anos Jack ganhou sua faca a qual nunca sai sem ela... Mesmo na escola sempre estava com ela, Demian ganhou as seis primeiras namoradas, aos 11 anos Jack já saia na floresta com seu pai e aprendia muito bem e rápido com seu pai, Demian continuava a ganhar meninas ele passava a mão nela e nenhuma reclamava. John não via como Jack estava se sentindo e o que acontecia na escola, ao mesma coisa ocorria em relação à Demian.

15 de Julho de 1997
Atlanta, Leste.

A cidade estava calma como sempre, tranquila. Jack e Demian já estavam grandes, tinham 15 anos e Demian já tinha perdido sua virgindade, mas Jack já tinha dado o primeiro tiro com uma Magnum. 38 de seu pai,matado com sua faca e atirado com a besta.As coisas continuavam as mesmas,mas John estava adoecendo e Jack criando uma raiva em si.

Entre 1097 até 2010, as coisas continuaram as mesmas, os garotos crescendo tomando seu rumo, com personalidades já formadas, com “vidas” já formadas. Na faculdade, Demian começou uma carreira política e fez outras diversas coisas, Jack também não tomou um rumo certo, fez medicina, biologia, matemática, astronomia, engenharia, etc. Mas acabou por se tornar policial, porém não deixando o espírito de caça do lado.

Até os 29 anos a vida dos dois seguiu ótima, cada um do seu lado, seguindo seu caminho, Jack virou um grande policial e um grande caçador, mas Demian cresceu na política e logo virou prefeito de Atlanta, a vida dos dois seguia bem até John... Falecer, um tiro na cabeça foi o que aconteceu. Sem pistas. Sem nada. Demian ficou 1 minuto no velório e Jack foi o que ficou ate o fim do velório.

Dia 20 de Dezembro de 2011
Atlanta, Centro, Prefeitura.

Jack agora estava com a faca de seu pai em sua “bainha”, a besta em suas costas e Magnum. 38 em sua mão pronta para dar um tiro na cabeça, daquele prefeito sujo e podre que matou o próprio pai, Jack estava pronto para matar seu próprio irmão... O fez sem dó, arrumou suas malas e viajou para Washingtown para esquecer tudo o que havia lhe acontecido.

Dia 22 de Dezembro de 2011
Washingtown D.C, Subúrbio.

Jack estava em sua casa, vida normal, esquecendo e lembrando-se de seus problemas. A única lembrança que tinha era da faca de seu pai,mas o resto tinha se perdido,ele bebeu,fumou,bebeu novamente e desmaiou... Depressão, sua vida acabada.

Dia 23 de Dezembro de 2012
Washingtown D.C, Subúrbio.

Jack acordou bem cedo, dormiu o dia passado todo por ter chegado de viagem e entrado naquela casa podre e pobre, fui até um bar e fiquei apenas sentado ali, olhando tudo à volta desligado, nunca deixava sua casa sem a faca de seu pai, estava com ela embaixo de seu casaco marrom velho. A TV estava ligada, mas mal dava atenção a noticia, só ouvia algo sobre Casa Branca, ele estava acabado um homem e sua vida acabada. Ele dizia já estar morto... Mas talvez a verdadeira morta estivesse para chegar.

Dia 03 de Janeiro de 2013
Londres, Inglaterra

Ele voltou para sua terra natal, aquilo era até irônico era como se fosse um ciclo, o ciclo da vida. Tudo terminaria onde tudo começou, voltou para Londres e o primeiro lugar que visitou foi o hospital em que nasceu. Juntou algumas economias e comprou uma casa, porém logo descobriu que sua família tinha negócios na cidade, gigantescos negócios e aquilo tudo foi para ele. Jack estava rico, como nunca antes... Londres parecia o paraíso em relação ao inferno que já tinha vivido

Dia 04 de Janeiro de 2013
Londres, Inglaterra

Jack acabou de chegar de viagem estava cansado e meio triste lembrando-se de sua vida passada... Mas tinha que esquecer tudo, criar uma nova vida ali naquela ilha estranha e misteriosa, ele tinha que aposentar o velho Jack e criar um novo. Mesmo que seu passado ainda o perseguisse e ele estivesse enlouquecendo cada vez mais, Jack controlou-se o Maximo que pode.

Dia 10 de Janeiro de 2013
Londres, Inglaterra

Jack enlouqueceu, mal voltou para sua terra natal e já estava entrando totalmente em loucura, as alucinações se intensificaram, ouvia e via seu irmão gritando e berrando em seu ouvido, como no dia que morreu. Ouviu e via seu pai se lamentando antes de cair morto aos pés do filho Demian. Ouviu e viu sua mãe dar risada e ficar alegre quando tiveram os dois irmãos, mas logo se calou, pois estava morta.

Ele não aguentou tudo aquilo e como num acesso de raiva voltou a matar no começo eram são animais, pássaros, insetos, gatos e cachorros... As vozes diziam que ele deveria matar para pagar pela morte de sua família. Ele era lento e bem calculista, sempre matava lentamente fazendo a vitima sentir o que estava acontecendo e pensar pelo menos: “Porque”? Ele adorava matar e quando sentiu novamente o sangue em suas mãos e a pele humana misturada com órgãos e mais sangue, tripas e o calor... Ele sorriu e viu que aquilo foi feito para ele, quando matou sua primeira vitima: Um garoto. Ele sentiu que não deveria parar mais, não importava como ou porque, ele era o centro do mundo agora, tudo dependia dele, ele iria mentir e roubar, estuprar, matar, falar mal, caçoar e iria gostar daquilo, o mundo pedia para que ele fizesse isso. E ele faria.

O velho Jack realmente havia sumido e sido aniquilado. Mas o novo Jack era bem pior. O rosto de uma pessoa boa. E a alma de um demônio. Um assassino.
Alex, uma das personagens mais traumatizadas do jogo.
 Alex era filha de uma prostituta do subúrbio, cresceu sem entender bem porque sua mãe deixava que homens a "machucassem" tanto ouvindo seus gemidos angustiando e assistindo confusa seus clientes, ela cresceu com uma dicotomia em si: queria entender, sentir aquilo, vendo agora mais velha que a mãe parecia gostar daquilo, mas tinha medo de ser machucada também. O que quase aconteceu aos 10 anos dela quando um dos clientes acabou por flagrar a menina os espiando.Ele quis que ela entrasse na brincadeira e quando a mãe mandou ela sair ele a bateu, ela caiu, um estalo seco quando bateu a cabeça contra a quina da cama e caiu inerte sangrando pela boca com um olhar vago.
 Alex correu com o homem em seu encalço escondendo-se nas ruas e percebendo que teria de viver ali, temendo voltar pra casa e deparar-se com o homem ou a policia que crescera aprendendo a temer.
para evitar ser molestada ela cortou os cabelos e disfarçou-se de menino. Alexandra passou a ser Alex, e aprendeu a roubar.

Em pouco tempo Alex passou a viver com os Lost boyz, uma gangue local que vivia de furtos, 3 meninos, e 2 meninas, sem contar Alex.
Anos se passaram neste disfarce e Alex pode conhecer a fundo a rota de fuga dos garotos de seu esconderijo: um porão de um prédio em ruínas onde usavam drogas, dormiam e abusavam das meninas do grupo.

Certo dia um dos meninos chegou com uma feia mordida no braço disse que um mendigo de quem tentara roubar comida o mordera, em pouco ele morreu em febre e logo acordou, atacando todos la.
Alex conseguiu se esgueirar pelos tuneis do esgoto, sua rota de fuga saindo numa cidade enlouquecida, com mortos devorando vivos escondendo-se e correndo sempre, procurando outras pessoas, procurando os últimos vivos da terra.


Observações do Mestre:
  Alex é uma personagem rica em mistérios, o fato de crescer em um passado conturbado, deparar-se coma nova realidade  totalizou em um choque emocional. Ao meu ver, a personagem não sabia se de fato a vida era realmente importante, ela só tinha medo. No season 2 vemos a personagem ser apresentada como uma garotinha assustada, com roupas masculinas a fim de não ser molestadas pelos homens. Havia ali uma vontade de ter uma casa e família, coisa que ela ainda almejava, o condomínio fez que a mesma conhecesse uma futura mãe, aquilo havia criado uma faísca de esperança, ela acreditou que tudo estava mudando para a melhor, ela abaixou a guarda. No fim do season 2 vemos Alex fugindo sozinha, vendo sua mãe adotiva ser morta tragicamente. A personagem se aprofunda ali em uma profunda depressão, sentada dentro de um latão de lixo em meio a gritaria do ataque. Após isso, vemos Alex se apegar Hills, mais uma vez ela se apegando a uma figura feminina, a falta da mãe. Porém no season 3 o amor mostrou-se ser perigoso,  violentada na base do governador por amar o filho do mesmo, a garota já traumatizada passa a ficar fria, sem emoções fortes. A morte de Hills só contribuíra para essa queda de esperança. Como narrador eu vejo a Alex como uma pessoa ficando cada vez mais gelada a ponto de se tornar em uma própria bomba prestes a explodir.


Juliet, não se engane com o rostinho angelical...




Nascida em Little Rock Arkansas. Fugiu de casa aos 11 anos para fazer música pelo país,passou por muita dificuldade, usou drogas, aprontou o diabo por ai  e talvez por isso, hoje em dia ela seja super-protetora
por já ter passado o cão na rua, estupro, prostituição e afins. Com muito custo ela se livrou das drogas e das orgias, e se dedica mais e mais à música. Um blogueiro viu uma apresentação dela na rua e filmou.
Não demorou para ela ser hit na internet, mas também não demorou para o mundo vir abaixo. Antes ela viajava para ser descoberta, então, ela passou a viajar para se esconder, para sobreviver.


Observações do Mestre:
  
  Juliet foi o tipo de personagem que não trazia nada de tão marcante no inicio, no Season 1 vemos uma jovem assustada, porém determinada a não ser tratada como "coitada" ou "inútil", porém suas ações ficavam em segundo plano, pois seus aliados do grupo eram mais "experientes" do que uma trovadora. Porém as coisas foram mudando no fim do season 1, acho que tudo passou após ela ter a vida salva. Um de seus amigos morreu para salva-la, talvez isso tenha mexido com sua cabeça e feito ela acordar sua "liderança". No season 2 vemos essa liderança tomar fora ao ver ela confrontando as pessoas do condomínio, ela queria fazer todos acordarem da hipnose que a pastora havia colocado, havia ali uma coragem nunca antes vista em Juliet. No meio do season 2, vemos a mesma sofrer tortura e ainda resistir a lavagem cerebral imposta pelo Messias. No season 3 vemos Juliet segurar as rédias, ela é mais líder do que todos do grupo e ainda mantém seu lado "protetora".  Eu vejo a Juliet como um personagem que no inicio não parecia ter muito a acrescentar, parecia que ficaria em segundo plano, mas sua evolução mostrou que ela pode, ou se já não é, um dos personagens mais fortes e marcantes do jogo. Eu diria que em termos de influencia e presença, Juliet ficaria  entre Governador e a Pastora.  Eu espero que nesse Season 4 seja possível explorar esse lado "guerreiro" da personagem, pois após a morte de Josh, é bem possível que ela tenha que ser líder e tomar decisões por todos.